Comemoração do Dia das Mães acontece no Dia Mundial do Câncer de Ovário
No próximo domingo, dia 8 de maio, comemoramos em todo o mundo o Dia das Mães. E, em 2022, esta data coincide com outra muito importante para a saúde feminina, o Dia Mundial do Câncer de Ovário. Ele foi estabelecido em 2013, por um consenso de diversas organizações mundiais, como um momento de solidariedade e conscientização na luta contra esta neoplasia.
No Brasil, os tumores de ovário correspondem à segunda malignidade ginecológica mais comum, sendo a que tem as maiores dificuldades diagnósticas, pois os sintomas costumam aparecer somente em estágios avançados da doença.
O Centro de Oncologia do Paraná, que tem como hábito trazer informações a toda a comunidade, não poderia ficar de fora deste momento. Respondemos a seguir algumas das perguntas mais frequentes a respeito do tema, com o auxílio do cirurgião oncológico, que é coordenador do grupo por área de atuação (GAA) de tumores ginecológicos, Dr. William Augusto Casteleins.
Você sabe o que é melanoma?
O câncer surge a partir de alterações no DNA das células. Entre os tipos diferentes da doença, temos o câncer de pele, que é dividido em duas classificações, não melanoma e melanoma. A primeira é mais frequente e representa cerca de 30% de todos os tumores malignos no Brasil, já o melanoma é mais raro e corresponde a apenas 3% das neoplasias malignas do órgão.
Estima-se que, em 2020, apareceram 8.450 novos casos de melanoma, sendo 4.200 em homens e 4.250 em mulheres. Apesar dos números de novos casos não serem altos, este câncer de pele é bastante agressivo e, se não diagnosticado e tratado na fase inicial, tem grande chance de progredir rapidamente para metástases.
Para esclarecer melhor sobre esta doença, conversamos com o cirurgião oncológico, que faz parte do grupo por área de atuação (GAA) de tumores de pele, Dr. Eurico Cleto Ribeiro de Campos, que explicou tudo que você precisa saber sobre a doença. Confira.
O que você precisa saber sobre o câncer de boca
Entre os tumores que acometem a região da cabeça e pescoço está o câncer de boca. Ele pode afetar os lábios e regiões internas como gengivas, bochechas, céu da boca e língua. Este tipo de neoplasia é mais comum entre o sexo masculino, sendo que a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2020 foi de 11.180 casos em homens e 4.010 em mulheres.
Para conscientizar as pessoas sobre a doença, foi criada a campanha Maio Vermelho, um alerta para a importância das mudanças de hábitos, prevenção e diagnóstico precoce.
Pensando em contribuir com esta iniciativa, conversamos com a cirurgiã, que faz parte do grupo por área de atuação (GAA) de tumores de cabeça e pescoço, Dra. Debora Mattana V. Teixeira. Confira o artigo e saiba alguns aspectos relevantes sobre a doença.
Câncer de rim: o que é, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento
O mês de junho tem a cor verde para conscientizar homens e mulheres sobre o câncer de rim e a importância do diagnóstico precoce. Trata-se de uma doença silenciosa que, na maior parte dos casos, é detectada em estágios avançados, pelo fato de os sintomas serem confundidos com outros problemas de saúde.
Para esclarecer sobre os fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento, falamos com o urologista, Dr. Alzemir Santos da Silva Junior, que irá explicar aspectos importantes sobre essa neoplasia que, se descoberta em sua fase inicial, tem grandes chances de cura.
6 mitos e verdades sobre o câncer de pele
O câncer de pele surge quando células do maior órgão do corpo sofrem alterações em seu DNA, resultando na formação de tumores. Ele é dividido entre os subtipos não melanoma e melanoma. O primeiro deles é o tipo de neoplasia mais frequente no Brasil, representando 30% de todos os diagnósticos. Já o segundo, apesar de raro, é a forma mais agressiva.
Em geral, o câncer é cercado de crenças equivocadas e estigmas, o que não é diferente com o de pele. Sabendo disso, conversamos com a dermatologista, Dra. Ana Carolina Peters Nogueira, que listou seis mitos e verdades sobre a doença. Confira e fique por dentro.
Julho Verde: mês de conscientização do câncer de cabeça e pescoço
O mês de julho ganhou a cor verde para conscientizar sobre a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço, sexto tipo mais comum entre todos os tipos de neoplasias.
Sabemos que quando a doença é diagnosticada em sua fase inicial, as chances de cura podem chegar a 90%. Porém, cerca de 76% dos casos são descobertos em estágios avançados, o que reduz os índices de cura e torna os tratamentos mais agressivos.
Para esclarecer os diferentes aspectos destes tumores, conversamos com a cirurgiã de cabeça e pescoço, Dra. Mariana Guerra. Confira o conteúdo e fique por dentro.
Câncer de tireoide: fatores de risco, sintomas e diagnóstico
O câncer de tireoide faz parte do conjunto de neoplasias de cabeça e pescoço, para as quais a campanha Julho Verde é voltada. Inclusive, ele está entre os mais frequentes nessa região do corpo. Outra característica é que afeta três vezes mais mulheres do que homens.
Quando se trata do câncer, toda a conscientização é importante. Para fazermos a nossa parte neste mês, conversamos com a cirurgiã oncológica, Dra. Debora Mattana, membro do grupo por área de atuação (GAA) de tumores de cabeça e pescoço. Confira o conteúdo e saiba mais sobre diferentes aspectos desta doença.
Rosa, Verde e Roxo: essas são as cores de julho para conscientizar sobre o câncer de bexiga
No mês de julho, o laço é rosa, verde e roxo para conscientizar sobre o câncer de bexiga, doença que acomete mais de 150 mil brasileiros por ano. Assim como outros tipos de neoplasias, as de bexiga são silenciosas e, quando apresentam sintomas, eles podem ser confundidos com doenças benignas, como infecções urinárias.
Por esse motivo, é importante esclarecermos alguns aspectos sobre a doença, para que homens e mulheres fiquem atentos e façam a sua parte em relação à prevenção e diagnóstico precoce destes tumores. Confira o conteúdo, que contou com a participação do urologista, Dr. Antonio Brunetto Neto, e saiba mais.
Câncer de pâncreas: o que é preciso saber sobre ele
O câncer de pâncreas é um dos tipos mais temidos, devido à sua agressividade e letalidade. Conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, ele equivale a 2% de todos os diagnósticos de neoplasias, além de ser responsável por 4% do total de mortes causadas pela doença.
Isso porque, em muitos casos, por não apresentar sintomas específicos, os tumores pancreáticos são diagnosticados em estágios avançados, fazendo com que o tratamento acabe se tornando mais invasivo e com taxas de cura reduzidas.
Pensando em esclarecer diferentes aspectos sobre a doença, para que mais pessoas estejam atentas a ela, conversamos com o cirurgião oncológico com foco no tratamento de tumores digestivos, Dr. Marciano Anghinoni. Acompanhe o conteúdo e saiba mais.
Agosto Verde Claro: conheça as diferenças entre os linfomas de Hodgkin e não Hodgkin
O mês de agosto ganhou a cor verde claro para conscientizar sobre o linfoma. Esse é o nome dado a um conjunto de neoplasias que afetam o sistema linfático, constituído por uma complexa rede de vasos (vasos linfáticos), semelhantes às veias, que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido que se acumula nos tecidos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea.
Ele faz parte do sistema de defesa do organismo e é composto por várias estruturas, sendo órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos. Por elas, circulam uma grande quantidade de glóbulos brancos, em especial os linfócitos, que atuam na produção de anticorpos, usados pelo sistema imunológico para nos proteger das mais diversas doenças.
O linfoma acontece quando os linfócitos e seus precursores que “moram” no sistema linfático, e que deveriam nos proteger contra as bactérias, vírus, dentre outros perigos, se transformam em malignos, crescendo de forma descontrolada e “contaminando” o sistema linfático. Geralmente esse acúmulo ocorre nos gânglios, mas também pode se dar em qualquer parte do corpo.
Os linfomas são divididos em dois tipos: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH), que, por sua vez, possuem diferentes subtipos, mais ou menos agressivos. Ambos os apresentam comportamentos, sinais e graus de agressividade diferentes. Outra característica é que a doença afeta pessoas de todas as idades, desde crianças até adultos.
Para esclarecer alguns aspectos importantes sobre a neoplasia, conversamos com a onco-hematologista, Dra Caroline Cunha Bernardi. Confira o post e saiba mais.