Janeiro Verde: entenda como são feitos o diagnóstico e o tratamento do câncer de colo do útero
Em seus estágios iniciais, o câncer de colo do útero não apresenta sintomas. Por este motivo, somado à frequência desta neoplasia, terceira mais comum entre as mulheres no Brasil, é fundamental alertar sobre a vigilância contínua, por meio de medidas preventivas.
O diagnóstico das lesões pré-cancerígenas, sobre as quais falamos em um conteúdo anterior, assim como aquelas que já se tornaram malignas, é feito pelo exame de Papanicolau. Este, se apresentar resultados anormais, é seguido pela colposcopia (que permite a visualização do colo do útero e da vagina com lentes de aumento) e pela biópsia do tecido do colo do útero.
Além disso, pode haver suspeita, no caso dos tumores avançados, quando a mulher apresenta sintomas como sangramento vaginal anormal e dor durante a relação sexual.
Caso a neoplasia seja diagnosticada, a conduta dos ginecologistas é encaminhar a paciente para a avaliação de um oncologista clínico ou cirurgião com foco em tumores ginecológicos. Estes especialistas darão encaminhamento ao protocolo de tratamento mais indicado para cada caso.
Pensando em esclarecer quais são os principais, conversamos com o cirurgião oncológico com foco em tumores ginecológicos, Dr. Fabio Fin. Confira o post e saiba mais sobre este importante assunto.
A prevenção do câncer de colo do útero é possível: saiba como
No Brasil o câncer de colo uterino é o terceiro mais frequente entre as mulheres, excluindo os de pele não melanoma. Para 2022, são esperados mais de 16 mil casos novos da doença. Trata-se de um número que poderia ser bastante reduzido caso a prevenção deste tipo de tumor fosse realizada efetivamente.
Isso acontece porque esta neoplasia é consequência da infecção por alguns subtipos do papilomavírus humano (HPV), considerada uma doença sexualmente transmissível. Em cerca de 70% dos diagnósticos, são o HPV-16 e o HPV-18 os responsáveis pela doença.
No último conteúdo desta série de informações do Janeiro Verde, mês de conscientização sobre os tumores do colo do útero, conversamos com o Dr. William Casteleins, que listou algumas ações preventivas essenciais. Confira!
Fevereiro Laranja: tipos de leucemias e seus sintomas
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas em 2020 o Brasil teve 10.810 diagnósticos de leucemia, um aumento de 31,8% quando comparado ao ano anterior (7.370 casos). Trata-se de um percentual bastante elevado, que aponta a necessidade do Fevereiro Laranja, mês de conscientização sobre este tipo de neoplasia.
As leucemias são grupo de doenças neoplásicas (malignas) das células tronco da medula óssea, aonde as células doentes são os leucócitos (glóbulos brancos). Nessa doença, ocorre uma produção excessiva de leucócitos anormais que, com o tempo, impedem a produção de células sanguíneas normais e resulta no aparecimento dos sinais e sintomas da doença.
Normalmente são patologias adquiridas, sem traço hereditário e com poucas evidências de riscos ambientais. Existe um risco descrito para pessoas que se expõem sem proteção à irradiação ou substâncias químicas em doses tóxicas, mas essas situações são a minoria dos casos.
Para falar sobre cada os tipos de leucemias e os seus sintomas, preparamos este conteúdo, que contou com a participação da onco-hematologista, Dra. Caroline Cunha Bernardi. Confira e saiba mais sobre este importante assunto!
Câncer infantil: psicológico da criança também requer atenção
A campanha Fevereiro Laranja exerce um importante papel no alerta sobre a leucemia, doença maligna que afeta as células do sangue. A cada ano, cerca de 10 mil novos casos são diagnosticados no Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Um tipo de câncer que merece atenção é a leucemia linfoide aguda (LLA), um dos tumores mais comuns em crianças, que ocorre nos primeiros cinco anos de vida. A doença é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos no país.
A descoberta de uma neoplasia na infância traz danos físicos, pois grande parte dos tratamentos são agressivos, e também emocionais, já que o paciente e a família são afetados de forma intensa, além de ter a rotina transformada a partir do diagnóstico.
Saiba mais sobre a importância do suporte psicológico tanto para o paciente quanto para os seus familiares.
Leucemia infantil: como identificar?
As leucemias, denominadas como um conjunto de diferentes subtipos de câncer que afetam os leucócitos (glóbulos brancos), acometem tanto adultos quanto crianças. Inclusive, quando relacionadas a elas, trata-se do tipo de neoplasia mais comum.
Como citamos em um dos conteúdos da campanha Fevereiro Laranja, mês de conscientização sobre a doença, as leucemias podem ser agudas ou crônicas. No caso da leucemia infantil, cerca de 97% dos casos são das formas agudas, sendo o tipo mais comum a linfoide aguda.
Para esclarecer sobre sintomas, diagnóstico e outros aspectos deste tipo de câncer, conversamos com a oncologista pediátrica, Dra. Alejandra Adriana Cardoso de Castro. Acompanhe o conteúdo e fique por dentro!
Março Azul-Marinho: conheça os fatores de risco para o câncer colorretal
O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso e o reto (parte distal do intestino grosso), é o terceiro mais frequente entre os brasileiros, sem contar o câncer de pele não melanoma. A campanha Março Azul-Marinho foi criada para alertar homens e mulheres sobre a doença e a importância da prevenção e diagnóstico precoce.
Uma característica importante desta neoplasia é que ela pode ser prevenida através da mudança de hábitos e realização de check-ups periódicos. Para esclarecer este assunto, conversamos com o oncologista clínico, Dr. Rafael Vanin de Moraes. Confira o conteúdo e fique por dentro.
Câncer colorretal: sintomas e diagnóstico
O câncer colorretal, que atinge o cólon e o reto, tem como uma das principais características se iniciar por lesões precursoras, chamadas pólipos. Tratam-se de estruturas formadas pelo crescimento indevido da mucosa intestinal, que, conforme o tipo, têm potencial de se transformarem em tumores malignos.
Por esse motivo, o tempo para o crescimento e desenvolvimento de um tumor a partir de um pólipo é longo, permitindo sua identificação e remoção, o que significa a prevenção do câncer. Apesar disso, a mortalidade pela doença ainda é elevada, especialmente em função do diagnóstico tardio.
Quando apresenta sintomas, normalmente as neoplasias colorretais já se encontram em estágio avançado, o que aponta ainda mais a importância de realizar o rastreamento médico adequado.
Para esclarecer melhor o assunto, conversamos com o cirurgião oncológico com foco em tumores digestivos, Dr. Marciano Anghinoni. Confira o conteúdo e saiba mais.
Gliomas: o que são estes tumores, quais os sintomas e como são feitos o diagnóstico e o tratamento
Os gliomas representam um grupo de tumores do Sistema Nervoso Central, que diferem entre si conforme a célula de origem no cérebro e grau de agressividade. São tumores raros, afetando aproximadamente 6 em cada 100 mil pessoas por ano no mundo. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), houve 11.090 novos casos em 2020.
Se você chegou até aqui, possivelmente esteja interessado em saber mais sobre este tipo de câncer. Neste caso, está no lugar certo. Confira o conteúdo, que contou com a participação do oncologista clínico, Dr. Carlos Stecca.
Abril Lilás: o que você precisa saber sobre o câncer de testículo
O câncer de testículo corresponde a apenas 5% dos diagnósticos de tumores malignos do sexo masculino. Apesar de ser um número relativamente baixo, este tipo de neoplasia tem a característica de acometer em maior número os homens em idade reprodutiva, entre os 15 e 50 anos de idade.
Muitos deles, por falta de conhecimento, acabam não procurando um médico urologista na ocorrência de alterações na região, retardando o diagnóstico precoce. Além disso, o fato de ocorrer em jovens com a vida sexual ativa, aumenta a chance de o tumor ser confundido com inflamações ou doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo.
Nesse sentido, e como se trata de um dos cânceres com maiores taxas de cura, as quais chegam a 95%, é fundamental conscientizarmos sobre o assunto. Para esclarecer os diferentes aspectos da doença, conversamos com o oncologista clínico, Dr. Carlos Stecca. Acompanhe e saiba mais!
Abril Amarelo: mês de conscientização sobre o câncer ósseo
A Campanha Abril Amarelo tem como objetivo alertar sobre o câncer ósseo, já que o diagnóstico precoce aumenta muito as chances de cura e controle da doença. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que no Brasil ocorrerão 625 mil novos casos de câncer para cada ano do triênio 2020/2022.
As neoplasias ósseas representam uma pequena porcentagem dos cânceres em geral (cerca de 1 ou 2%), mas justamente por se tratar de uma patologia mais rara, a detecção em estágios iniciais é um dos principais desafios.
Se você procura mais informações sobre o assunto, chegou ao lugar certo. Para esclarecer diferentes aspectos sobre o tema, conversamos com a oncologista ortopédica, Dra. Maria Olívia V.D.O Sallum. Confira!