Bebidas açucaradas potencializam o risco de câncer de fígado

Bebidas açucaradas

Estudo inédito publicado recentemente na revista científica JAMA – The Journal of the American Medical Association –, o periódico médico mais divulgado no mundo, aponta que bebidas açucaradas, como refrigerantes, estão associadas a um aumento de 85% no risco de câncer de fígado e um incremento de 68% na mortalidade por doença hepática crônica (cirrose). […]

Agosto é o mês da prevenção ao câncer de pulmão

Agosto Branco - mês da prevenção ao câncer de pulmão

O câncer de pulmão tem por características ser silencioso e diagnosticado já em estágios avançados. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto em mulheres (14.540 casos novos), totalizando 32.560 novos casos – sem contar o câncer de pele não melanoma.

A campanha Agosto Branco foi instituída para alertar a população sobre a prevenção do câncer de pulmão, classificado pelo Global Cancer Observatory e pela Agency for Research on Cancer, como um dos mais perigosos e letais. Saiba mais

Centro de Oncologia do Paraná reforça a importância dos exames periódicos em pacientes oncológicos no Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Dia nacional de combate ao colesterol

Hoje, 8 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Nosso organismo produz uma determinada quantidade de colesterol – substância similar às gorduras que circulam pelo sangue – principalmente no fígado, e o restante vem da ingestão de produtos de origem animal, por exemplo, carne vermelha, queijo, manteiga e ovos. O excesso […]

Gal Costa tinha câncer de cabeça e pescoço – o quinto mais incidente no Brasil

Gal costa tinha Câncer de cabeça e pescoço o quinto mais incidente no Brasil

Recentemente, foi divulgado um documento que mostra que a cantora Gal Costa faleceu em decorrência de um infarto agudo no miocárdio e devido a uma neoplasia maligna de cabeça e pescoço. Os tumores de cabeça e pescoço, quando diagnosticados em fase inicial, podem alcançar até 90% de cura. Isso reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O COP – Centro de Oncologia do Paraná, ciente da responsabilidade com a sua saúde, orienta quanto às boas regras de prevenção. Confira:

Câncer nas glândulas salivares: o que você precisa saber para se cuidar

Câncer nas glândulas salivares: o que você precisa saber para se cuidar

Com certeza você já ouviu ou até mesmo falou a expressão: “ficar com água na boca.” Temos essa sensação quando, por algum motivo, ficamos com a boa cheia de saliva; o que acontece devido à ação das nossas glândulas salivares. As glândulas salivares desempenham um papel essencial na saúde bucal e na nossa digestão. No […]

Cigarro eletrônico: 4 mitos e verdades sobre esses dispositivos

Apesar de serem proibidos para venda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os cigarros eletrônicos são comercializados amplamente no Brasil e, infelizmente, o número de pessoas que os utilizam vem aumentando. Inclusive, o maior público desse tipo de produto são os jovens. Prova disso é um estudo feito por epidemiologistas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) […]

Câncer de colo de útero: importância do conhecimento para a prevenção

O câncer de colo de útero é uma doença que pode ser prevenida, pois depende da infecção persistente do vírus HPV para ocorrer. Entretanto, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o quarto tipo de tumor maligno mais comum entre as mulheres, ocasionando cerca de 570 mil novos casos por ano no mundo. Nesse contexto, diferentes motivos levam a não redução desses números, o que poderia acontecer caso fossem minimizados.

Sabendo dessa realidade e tendo a consciência de que é necessário mobilizar a população sobre o câncer de colo do útero, conversamos com a ginecologista e obstetra do Centro de Oncologia do Paraná, Dra Daiene Carvalho Casagrande, que esclareceu diversos aspectos sobre a doença. Confira!

Câncer de colo de útero: diagnóstico precoce é fundamental no combate à doença

O mês de Janeiro é mundialmente dedicado à conscientização sobre o câncer de colo de útero, doença que mata mais de 300 mil mulheres por ano. Porém, muitos casos poderiam ser evitados por meio da detecção precoce de lesões pré-malignas ou malignas, mas que se encontram em estágio inicial.

“Esse tipo de câncer possui desenvolvimento lento e assintomático. Quando apresenta sintomas geralmente se encontra mais avançado, com quadros de sangramento vaginal intermitente ou após relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais”, explica o cirurgião oncológico do Centro de Oncologia do Paraná, Dr. Fabio Roberto Fin.

Quando se identifica o câncer de colo de útero no início as chances de cura são altíssimas e uma pequena cirurgia pode ser suficiente para o tratamento, mas o ideal mesmo é se prevenir. O melhor exame tanto para a prevenção quanto para o diagnóstico precoce é o papanicolau, que é a coleta de células do colo do útero. Esse deve ser oferecido a mulheres na faixa etária entre 24 e 69 anos ou que já tiveram atividade sexual.

“Quando houver a necessidade de um exame mais preciso o médico poderá solicitar a colposcopia, que é muito similar ao papanicolau, mas utiliza uma lente de aumento. Nesse aspecto, tão importante quanto realizar o exame, é buscar o resultado e apresentá-lo ao especialista, ação que muitas mulheres deixam de fazer e, com isso, não obtêm os resultados que poderiam abrandar o tratamento ou salvar vidas”, aconselha o Dr. Fabio.

Fatores de risco e outras formas de prevenção para o câncer de colo de útero

O principal fator de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer é a infecção pelo Papilomavírus Humano, o HPV. Por isso, é de grande importância a vacinação de meninas e meninos com idades entre 9 e 14 anos. Fornecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde, as vacinas são preventivas, tendo como objetivo evitar a infecção pelos tipos de HPV 16 e 18, altamente cancerígenos.

“A vacinação é uma forma de prevenção a essas doenças que matam ou trazem sequelas irreversíveis para toda a vida. Se conseguirmos vacinar todas as crianças, meninos e meninas no mundo inteiro, talvez o câncer de colo de útero seja algo que não exista mais ou raramente aconteça. É algo que parecia irreal, mas pode se tornar possível. Por isso é fundamental que a população se conscientize da importância da vacinação”, ressalta o cirurgião oncológico.

Além da vacinação, a prevenção pode ser feita usando-se preservativos (camisinha) durante a relação sexual, para evitar o contágio pelo HPV. Outros fatores de risco para a doença são o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais, a multiparidade e o uso de contraceptivos orais.

Principais formas de tratamento

Quando o câncer de colo de útero é diagnosticado, a decisão sobre o melhor tratamento deve ocorrer conforme a avaliação do médico junto à paciente. A decisão passa por inúmeros fatores, sendo os principais o tamanho do tumor, a localização exata e o desejo de ter filhos. Quando indicada cirurgia, pode ser realizado um destes métodos:

  • Conização: retirada parcial do colo útero (cirurgia via vaginal);
  • Traquelectomia: retirada de todo o colo do útero com os paramétrios e linfonodos;
  • Histerectomia: retirada do útero com os paramétrios e linfonodos;
  • Radioterapia e Quimioterapia.

Uma boa notícia é que, ao contrário do que ocorria no passado, hoje nem sempre a fertilidade da mulher é comprometida. “Atualmente com o aperfeiçoamento da técnica, há uma cirurgia do câncer de colo de útero que permite à paciente engravidar, o que inclusive já beneficiou muitas mulheres”, ressalta o Dr. Fabio Fin.