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Tipos e subtipos de câncer mama: conheça os principais

01/06/2023

Centro de Oncologia do Paraná

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete as mulheres, representando 25% de todos os tumores diagnosticados. A estimativa para 2019 é que surjam 59.700 novos casos. Para estabelecer a melhor conduta de tratamento para cada paciente, um dos conhecimentos mais importantes é sobre os tipos e subtipos do câncer de mama.

Ao contrário do que alguns possam pensar, essa não é uma doença única. “Existem vários tipos de câncer de mama. Os mais comuns são o carcinoma ductal in situ, considerado não invasivo, o ductal invasivo, que inicia nos ductos mamários, e o lobular invasivo, que atinge os lóbulos, ou glândulas produtoras de leite. Os dois últimos têm maior potencial de proliferação”, comenta o especialista em mastologia e oncoginecologia do Centro de Oncologia do Paraná, Dr. Márcio José Almeida.

Conheça os subtipos de câncer de mama

Além das características citadas acima, que determinam o tipo histológico da doença, existe a classificação molecular do câncer de mama. “Esse define a presença, nas células do tumor, de proteínas chamadas receptores hormonais (estrogênio e/ou progesterona) e de proteína HER2 em grande quantidade. Essa informação nos auxilia na conduta de tratamento a ser aplicada nas pacientes”, conta o especialista.

Os 4 subtipos conhecidos do câncer de mama são:

  • Luminal A, que apresenta receptores de estrogênio e progesterona positivos e possui crescimento mais lento;
  • Luminal B, subtipo que também é receptor hormonal como o Luminal A, porém apresenta crescimento rápido;
  • HER2, tumor que não apresenta receptores hormonais, mas têm a expressão da proteína HER2;
  • Triplo negativo, subtipo que não é receptor hormonal e nem possui a expressão da proteína HER2. A doença atinge comumente mulheres mais jovens e seu crescimento é acelerado.

Importância da classificação do câncer de mama para a conduta médica

Segundo o especialista do Centro de Oncologia do Paraná, antes de estabelecer o protocolo de tratamento para cada paciente, é necessário que todo tumor seja estudado individualmente para melhores resultados.

“Isso inclui biópsias, exames de imunohistoquímica, estadiamento inicial da doença por meio de exames e informações como histórico familiar e mutações genéticas”, afirma. “A medicina vem evoluindo rápido em relação ao conhecimento dos vários tipos da doença, às cirurgias mais precisas e à quimioterapia específica a cada tipo de paciente. O cenário para os próximos anos certamente é ainda mais promissor”, finaliza o Dr. Márcio Almeida.

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