Esta é uma dúvida comum quando os pacientes iniciam um tratamento para combater o câncer. Entre os questionamentos estão o foco de cada uma delas, se a utilização isolada dos procedimentos pode ser prescrita, ou há apenas a indicação das duas juntas dentro de um mesmo protocolo.
Para esclarecer o assunto, conversamos com o oncologista clínico, Dr. Bruno Batista. Acompanhe o post e saiba mais sobre o assunto!
O que é radioterapia
A radioterapia, diferentemente da quimioterapia, não utiliza medicamentos. Ela consiste no emprego de radiações ionizantes, que não são vistas nem sentidas pelos pacientes durante a aplicação. Pode ser feita de duas formas: a primeira é por meio de radiação emitida por aparelho, que fica afastado do paciente, e na segunda são colocados aplicadores em contato com o local que será tratado.
Como as descargas de radiações são feitas diretamente na região do tumor, evita-se dessa forma que outros órgãos ou células sejam afetados durante o tratamento. O número de aplicações necessárias depende de vários fatores, como extensão e localização do tumor e estado de saúde do paciente. As possíveis reações com esse tratamento são menos severas do que na quimioterapia, podendo causar perda de apetite, cansaço ou irritação na pele.
Finalidade da radioterapia
Pode ter finalidade paliativa, ou seja, para controlar sintomas causados pela doença, ser indicada para controle e redução do tumor ou para evitar recidivas. Também pode ser realizado para aumentar as chances de cura, após a cirurgia, por exemplo. Além disso, este procedimento pode ser utilizado como tratamento curativo ou ser indicado junto a outro tratamento, como a quimioterapia.
O que é quimioterapia
O tratamento com quimioterapia consiste no uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas. Ela pode ser indicada para aumentar a chance de cura, seja de forma neoadjuvante (antes da cirurgia) ou adjuvante (após a cirurgia), mas também para controlar a doença ou como cuidado paliativo, quando a cura não é possível pelo estágio avançado. Pode ser a única indicação médica, ou ser administrada junto a outros tratamentos, incluindo a radioterapia.
Como a quimioterapia é aplicada
O medicamento entra na corrente sanguínea e é levado para o corpo do paciente, com o objetivo de destruir as células doentes e não deixar que elas se espalhem. Pode ser aplicada via oral ou intravenosa. A duração do tratamento depende de cada caso e também de acordo com o tipo de tumor.
Principais efeitos colaterais da quimioterapia
São diversos os efeitos colaterais que podem surgir durante o tratamento. Entre os mais comuns estão alopecia (queda de cabelo), enjoo, náuseas, fraqueza, cansaço e perda ou aumento de peso.
Como escolher o melhor tratamento
Para entender qual o tratamento mais indicado para você, converse com o oncologista clínico e outros médicos que o acompanham. No Centro de Oncologia do Paraná o tratamento é ofertado de forma acolhedora, humanizada e utilizando os mais avançados equipamentos e protocolos.
Agora que você já sabe qual a diferença entre radioterapia e quimioterapia, aproveite e navegue no site para conferir os depoimentos dos pacientes que já se trataram em nossa clínica.
Essa é uma doença complexa e possui muitas causas, porém, contando com o suporte e supervisão de especialistas qualificados, você terá o direcionamento correto para o melhor tratamento ao seu caso.
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