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Mamografia: sua importância para o diagnóstico precoce do câncer de mama e dicas para tornar o exame mais tranquilo

01/06/2023

Centro de Oncologia do Paraná

O diagnóstico precoce do câncer de mama, tipo de tumor com maior incidência entre as mulheres no Brasil e no mundo, é a principal arma para reduzir as taxas de mortalidade. Isso porque, quanto antes a doença for descoberta, maiores são as taxas de cura. Nesse contexto, a mamografia é o exame que detecta os tumores muito antes de serem palpáveis e terem a capacidade de invadir outros órgãos.

Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o denominado rastreamento mamográfico deve ser feito anualmente por mulheres a partir dos 40 anos. Nos casos em que há histórico familiar da doença, esse acompanhamento deve iniciar antes, geralmente 10 anos antes do caso de câncer de mama em parentes de primeiro grau, como mãe e irmãs.

Entretanto, é importante frisar que esse tipo de tumor vem aumentando em mulheres jovens mesmo sem síndromes familiares, o que significa que é importante que todas estejam atentas a sintomas, como nódulos palpáveis, e façam o acompanhamento periódico com ginecologistas ou mastologistas, os quais indicarão o início do rastreamento com exames de mama.

Como funciona a mamografia?

A mamografia, dividida em convencional ou digital, é um exame de imagem realizado por um equipamento chamado mamógrafo, o qual aplica pequenas porções de raios-x para gerar radiografias das mamas.

Por meio dela, é possível identificar microcalcificações, ou pequenos cristais de cálcio, bem como assimetrias, nódulos ou lesões nas mamas que não seriam detectadas pela palpação.

Os especialistas envolvidos no procedimento, médicos radiologistas, técnicos em radiodiagnóstico, ginecologistas, mastologistas e oncologistas, analisam as imagens e os laudos e verificam a saúde das mamas.

De que formas é possível reduzir o desconforto do exame?

Apesar de ser um exame obrigatório dentro do protocolo de prevenção e diagnóstico do câncer mama, a mamografia ainda é cercada de medos em função da dor ou desconforto causados, já que o equipamento comprime as mamas para identificar as anormalidades citadas.

Primeiramente, é importante dizer que a questão da dor é relativa. Isso porque, enquanto algumas mulheres têm as mamas mais sensíveis, outras sentem apenas um leve desconforto.

Independentemente disso, é possível realizar algumas ações que tornam a mamografia mais tranquila. Veja quais são elas:

– procure evitar a semana que antecede a menstruação, pois normalmente a mama fica inchada e as dores podem ser mais intensas;

– caso tenha as mamas muitos sensíveis, é possível pedir ao médico solicitante a receita de um analgésico para tomar antes do exame;

– evite alguns alimentos que possam tornar a mama mais sensível nos dias que antecedem o exame, como chocolate, café, bebidas energéticas e refrigerantes com cafeína;

– tente relaxar no momento da mamografia, já que uma postura tensa pode contrair os músculos peitorais, causando dor;

– atente-se à posição, pois qualquer movimentação é capaz de interferir no exame, que, por sua vez, precisará ser refeito;

– opte por roupas com duas peças, assim será necessário ficar nua apenas da cintura para cima, usando o avental fornecido pela equipe de enfermagem clínica em questão.

Trata-se de um procedimento rápido que, apesar de causar receio, deve ser feito obrigatoriamente por todas as mulheres para prevenir e diagnosticar precocemente o câncer de mama.

Você já fez alguma mamografia? O que sentiu? Ficou com alguma dúvida? Comente aqui e compartilhe em suas redes sociais para conscientizar mais mulheres!

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