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Fatores de risco para o câncer de pele tipo melanoma

01/06/2023

Centro de Oncologia do Paraná

No último post, falamos sobre os principais tipos de câncer de pele, dentre os quais o mais agressivo e letal é o melanoma. Mesmo que os diagnósticos deste tipo de tumor sejam relativamente baixos em comparação com o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC), é fundamental conhecer a doença, de forma a estar atento e procurar um dermatologista se necessário.

Um dos aspectos importantes sobre esta neoplasia são os fatores de risco, que tornam certas pessoas mais suscetíveis a ela. Por este motivo, fizemos este conteúdo, que contou com a participação do dermatologista, Dr. Geann de Bortoli. Confira e fique por dentro!

O que é o melanoma

O melanoma se inicia nos melanócitos, células produtoras de melanina, substância responsável por dar cor à pele. Como citado, ele é o tipo de câncer de pele mais perigoso, pois tende a se multiplicar rapidamente, podendo atingir estruturas vizinhas e órgãos à distância, gerando metástases.

Por mais que tenha altas taxas de cura, as quais chegam a 90% quando diagnosticado precocemente, isso nem sempre ocorre, principalmente em função da falta de auto observação e demora em marcar consulta com um especialista. Para se ter ideia, dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia apontam que, anualmente, 1.500 mortes de brasileiros são ocasionadas pelo melanoma avançado ou metastático.

Fatores de risco para a doença

Assim como os outros tipos de câncer de pele, a exposição ao Sol de forma prolongada e sem os devidos cuidados, como uso de filtro solar, evitar se expor entre às 10h e às 16h e utilizar acessórios como bonés, chapeus, viseiras e roupas com filtro UV, pode elevar as chances de ocorrência do melanoma. Isso significa que qualquer pessoa está sujeita à doença. No entanto, alguns fatores elevam ainda mais o risco. São eles:

– História familiar ou pessoal de melanoma;

– Presença de múltiplas pintas, pintas displásicas ou congênitas:

– Pessoas com pele e olhos claros, com sardas, cabelos ruivos ou loiros;

– Indivíduos que se queimam, e não bronzeiam, facilmente quando expostos aos raios solares.

É importante frisar que, no Brasil há a ocorrência de um tipo de melanoma relativamente raro, chamado acral. Ele atinge as palmas das mãos, unhas e plantas dos pés. Por este motivo, o diagnóstico normalmente é realizado apenas quando se encontra mais avançado.

O melanoma acral ocorre, principalmente, em afrodescendentes e asiáticos, com bastante prevalência no país em função da miscigenação racial. Isso significa que, mesmo indivíduos sem estas características físicas, podem apresentar traços genéticos responsáveis por elevar as chances para este subtipo.

Sinais de alerta do melanoma

É essencial que homens e mulheres, independente de terem ou não os fatores de risco, conheçam os sinais de alerta do melanoma. Normalmente, a doença se apresenta como “pintas” novas e incomuns, com irregularidade e assimetria nas bordas, mudanças de cor ou formato em pintas existentes, e feridas e machucados que não cicatrizam por mais de 30 dias.

Nesse sentido, torna-se importante a observação do próprio corpo (em todas as regiões) em busca de alterações suspeitas na pele. Caso sejam encontradas, a indicação é de que um médico dermatologista seja procurado imediatamente, de forma a avaliar a lesão, descartar malignidade ou encaminhar fragmentos das lesões para biópsia.

Lembre-se: se o câncer de pele, incluindo o melanoma, for diagnosticado no início, é possível realizar tratamentos menos invasivos e promover a cura. Portanto, cuide-se e proteja quem você ama.

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