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Dezembro Laranja: o que você precisa saber sobre o câncer de pele

01/06/2023

Centro de Oncologia do Paraná

O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil, sendo responsável por mais de 30% dos diagnósticos.

Um dos motivos para esse número é a alta incidência solar durante todo o ano, deixando os brasileiros mais suscetíveis a esses tumores, especialmente o tipo não melanoma.

Para esclarecer alguns aspectos importantes sobre a doença, de forma a conscientizar as pessoas sobre prevenção e diagnóstico precoce, conversamos com a dermatologista, Dra. Ana Carolina Peters Nogueira. Confira o conteúdo e fique por dentro.

O que é o câncer de pele?

O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células da pele. Essas se dispõem formando camadas e, conforme as que forem afetadas, são definidas as diferentes classificações da doença.

Quais os tipos de câncer de pele?

A neoplasia é dividida em dois principais grupos: melanoma e não-melanoma. Apesar de os dois terem características e desenvolvimento bem distintos, basicamente o que os diferencia é a célula que o origina.

O melanoma é o menos frequente (responsável por cerca de 3% dos casos), porém, é mais agressivo e se origina nas células produtoras de melanina, chamadas melanócitos.

Já o não-melanoma é o mais comum, surgindo dos queratinócitos, que são as células em maior quantidade na pele. Os principais subtipos são:

– carcinoma basocelular: mais frequente e menos letal, dificilmente gerando metástase. Em geral, surgem em locais da pele mais expostos ao Sol;

– carcinoma espinocelular: menos frequente, porém, com crescimento mais rápido que o outro tipo, podendo gerar metástases e atingir outros órgãos. Além das partes da pele expostas ao Sol, este tumor pode se desenvolver em qualquer parte do corpo.

Para quais sintomas é importante estar atento?

Como o câncer de pele pode ocorrer não apenas nas regiões expostas aos raios solares, mas em todas as outras, você precisa estar atento aos seguintes sinais na pele, que podem indicar os tipos de tumores citados. São eles:

– feridas que não cicatrizam em um mês;

– sinais ou pintas que mudam de tamanho, de formato ou de cor;

– cores variadas e bordas irregulares em sinais ou pintas;

– manchas ou pintas que coçam, ardem ou descamam.

É importante, ao suspeitar de uma lesão diferente na pele, ou observar uma pinta que vem crescendo ou se modificando, procurar um dermatologista para investigação e diagnóstico precoce.

Como se prevenir do câncer de pele?

Apesar de algumas pessoas terem maior risco de desenvolver o câncer de pele que outras (pele e olhos claros, ser albino, histórico familiar da doença, algumas síndromes, entre outros), é preciso que todos mantenham alguns cuidados básicos de prevenção. São eles:

– evitar exposição prolongada ao Sol, principalmente entre 10h e 16h (horários de radiação mais intensa);

– utilizar acessórios como óculos de sol, chapéu e roupas com filtro UV;

– usar filtro solar todos os dias, mesmo quando está nublado;

– não esquecer do filtro solar labial.

Além disso, crianças e bebês merecem atenção especial em relação à proteção ao Sol, pois na infância estão mais suscetíveis aos efeitos prejudiciais dos raios UV, mesmo que estes se manifestem apenas na fase adulta.

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