Em 5 de fevereiro comemora-se o Dia do Dermatologista. Para a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), trata-se de uma especialidade médica cuja área de conhecimento se concentra no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e afecções relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas. É também a especialidade indicada para a atuação em procedimentos médicos estéticos, cirúrgicos e oncológicos. Na oncologia, especificamente, esses profissionais auxiliam atuando desde o diagnóstico do câncer até o cuidado com as dermatopatias causadas pelos tratamentos oncológicos. Para se tornar um dermatologista, é preciso, além da graduação em medicina, fazer um curso de especialização, curso de residência médica ou de especialização em Serviço Credenciado à SBD.
Segundo a entidade, atualmente, são conhecidas mais de três mil doenças dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos e idosos. Em geral, a consulta com o dermatologista pode assumir um caráter preventivo ou tratativo. No primeiro caso, o atendimento tem como objetivo orientar o paciente sobre como cuidar melhor da saúde da pele, unhas e cabelos, prevenindo doenças ou mesmo complicações de quadros já existentes. No âmbito tratativo, o dermatologista realiza uma anamnese (entrevista conduzida pelo médico em consultório com a finalidade de identificar os sintomas do paciente e chegar ao diagnóstico de uma doença) completa e um exame físico da pele.
“De posse do diagnóstico, o médico realiza a orientação sobre o tipo de tratamento, que pode incluir uso de medicamentos tópicos, orais e outros tipos de terapias – se necessário, poderá fazer uma interação multidisciplinar”, aponta a dermatologista Ana Carolina Peters Nogueira, do COP – Centro de Oncologia do Paraná.
É preciso cuidar da pele
A orientação dos dermatologistas é efetuar uma consulta com o especialista ao menos uma vez ao ano para realizar um exame completo da pele. É preciso também observar a própria pele e fazer o autoexame em busca de pintas ou manchas suspeitas. Cuidar da pele é fundamental, por isso, vale fazer uso de produtos de proteção, como hidratantes, antioxidantes e filtros solares.
A principal maneira de se evitar qualquer tipo de câncer de pele é não se expor ao sol de forma excessiva. Isso vale para todos os tipos de pele, mas é ainda mais importante para quem possui pele clara, que tem maior risco de desenvolver a doença. Dra. Ana Carolina é enfática com relação ao cuidado com a pele, já que é de conhecimento que o câncer de pele é o que tem maior incidência no Brasil: “É preciso estar atento aos fatores de risco e observar constantemente a pele. O cuidado começa em casa, com a observação da própria pele.”
Reduza os riscos com medidas simples
1 – Se for se expor ao sol, use chapéus, camisetas e óculos escuros para reforçar a proteção;
2 – Use filtro solar, no mínimo de fator 30, durante todo o ano, não somente no verão;
3 – Não se exponha ao sol no período das 10 às 16 horas, pois é quando os raios UV (ultravioleta) estão mais fortes;
4 – Se for à praia ou piscina, procure ficar embaixo de barracas ou guarda-sóis de algodão ou lona (as de nylon não protegem contra os raios UV). Reforce a proteção usando filtro solar e roupas adequadas;
5 – Observe sua pele fazendo o autoexame em busca de pintas ou manchas suspeitas;
Procure um médico especializado caso verifique qualquer tipo de alteração na pele, unhas, cabeços e pelos, incluindo mudanças no aspecto e comportamentos.
